Esta foto foi tirada em Castro Marim, esta obra encontra-se em fase de conclusão, e trata-se de um projecto da câmara Municipal que conta com os apoio financeiro europeu.
Comentário que deixei na caixa de comentários do blog do rsr, a propósito deste post.
a ONU é uma organização sem poder militar... quem lhe confere algum poder é exactamente os EUA e as suas armas (a primeira Guerra do Golfo - que toda a gente concordou em fazer - só foi possível de ser levada a cabo por causa do poder militar dos EUA).
Eu acho que tu não percebes que nos dias de hoje, para paises como os EUA, o ideal seria que ninguém tivesse armas nucleares. Agora o que eu percebo, é que eles não podem deixar de as ter, porque haverá sempre alguém no mundo disposto a obter as mesmas e a ganhar vantagem militar com isso. Aliás, as armas nucleares hoje servem, e em muito, é aos opositores dos states, que olham para as mesmas como a possibilidade de evitarem todo e qualquer tipo de possibilidade de reacção armadas dos states contra eles.
Os EUA assinaram o tratado e cumprem-no... é um tratado de não proliferação... não impedia os paises de ficarem com as armas nucleares que já tinham na altura da assinatura do tratado. Ninguém obrigou o Irão a assinar o tratado. Os states apesar de tudo, quando não querem cumprir tratados, preferem não assiná-los (ex: Kyoto e Tribunal Penal Internacional).
Tu comparas o Bush e os EUA com os paises ditatoriais e afins... quando é que percebes que tem menos poder nos EUA um qualquer Bush, do que tem um Sócrates em Portugal? Os mecanismos de controlo democrático americano são muito mais fortes do que os nossos e conferem muito pouco poder ao Presidente... que para tudo e qualquer coisa precisa de pedir o consentimento do Congresso ou do Senado - e olha que lá eles não funcionam como cá onde cada partido vota sempre de acordo com a politica oficial do partido.
Claro que eu já percebi que tu não queres perceber o mundo em que vives... queres dar poder à ONU, mas não explicas quem daria esse poder à ONU. É que o único pais totalmente democrático do mundo com poder militar (e este quer tu queiras quer não é fundamental) que poderia ajudar a ONU a fortalecer-se são os EUA. A Europa não tem poder militar porque não o desenvolveu - deixou os EUA protegerem-na. Agora os europeus fartam-se de falar que querem mais poder para a ONU, porque é a única forma deles também passarem a ter um pouco de poder - e tudo, claro, às custas do poder dos americanos. Os EUA há muito que perceberam isto e que não aceitam um mundo onde muitos querem mandar, e onde eles são o principal fornecedor do poder para os outros mandarem.
A ONU aliás é uma entidade que pouco ou nada pode fazer enquanto tiver aquela triste cena do direito de veto no Conselho de Segurança. Mas também nunca poderá ser uma entidade democrática, no sentido em que o seu poder não advém de igual modo do poder de cada Estado Membro.Os EUA há muito que perceberam este dilema da ONU que não a deixa actuar - e que tem levado a um total descontrolo do que se passa no mundo.
Quanto a Israel, eu já percebi que como sofres do sindrome anti-americano, atacas os israelitas por tabela. Claro que eu também podia dizer que se não fosse a 2ªgrande guerra aqueles territórios estariam ainda ocupados pela Turquia... mas isso era abusar, não era? Também te podia explicar em como os ingleses foram os que menos gostaram que Israel tivesse sido plantado ali e que os soviéticos foram os que mais apoiaram, mas isso era abusar, não é?Podia explicar como logo no primeiro dia, os paises árabes decidiram fazer guerra a Israel, mas isso era abusar, não é?
Podia explicar-te o enorme periodo de tempo que os territórios palestinianos estiveram ocupados por árabes (já após a criação do Estado de Israel, entenda-se) e os mesmos nem se lembravam que a causa palestiniana existia - Porque é preciso lembrar que na altura para muitos paises árabes da região, um estado Palestiniano não era bem visto - só quando passou a ser arma de arremesso contra os judeus (porque estes passaram a dominar a região lá para finais da década de 70, mais uma vez na sequência de uma guerra contra eles lançada).
Podia-te lembrar de tanta coisa, mas tu és daqueles tipos que acha que todo o mal do mundo vém lá do tio sam na américa... e assim é dificil explicar-te o que penso.
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Os meus posts sobre fórmula 1 num debate tido acerca deste post do ppa, onde eu tentei rebater a ideia dele de que o carro é mais importante que o piloto em fórmula 1.
Se não te importas vou continuar a conversa que já vem daqui:
Repara, segundo o que dizes o carro da Ferrari é melhor que o da Renault, e o Schumacher é muito melhor piloto que o Alonso... então como é que explicas o que sucedeu hoje na corrida? É que a mim pareceu-me que havia ali muito equilibrio. Diria mais, se Schumacher aguentou não foi pelo carro, mas por ser ainda melhor piloto que Alonso.
Diz a wikipédia: "Um mito é um relato em forma de narrativa com carácter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura e/ou religião. O termo é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objectivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades.".
A função do analista é desmistificar e retirar os factos da crença infundada. A análise que fazes não é nada objectiva em relação à Ferrari. Grande parte do dominio da Ferrari ficou-se a dever a um piloto: Michael Schumacher... esse sim, ajudou a tirar a Ferrari da mediocridade a que estava submetida nos inicios da década de 90.
A fórmula 1 não deve viver das equipas que a constituem, mas antes dos pilotos que nela conduzem. A Ferrari teve foi muita sorte (e muito mérito porque o contratou) em ter arranjado para si um piloto que aguentou estoicamente aqueles 4 anos em que pilotos mediocres como Hill, Villeneuve e Hakkinen ganharam o campeonato do mundo, pura e simplesmente porque tinham melhor carro. Há uma coisa que eu tenho de admitir, Alonso não se compara com Hill, Villeneuve ou Hakkinen, é que ao contrário destes Alonso é muito bom piloto. Também não me vou esquecer que se lhe rebentou um motor há pouco tempo, quando todos pensavam que o carro Renault era infalível nesse aspecto.
Também estou triste como tu, porque estava a torcer por Schumacher, da mesma forma que torcia por Ayrton Senna. Mas ainda assim: Schumacher sempre... e ainda assim: Senna sempre.
Ainda mais PPA:
««« Alonso mostrou durante a semana que passou o quão é fraco em personalidade e moral, a história cá estará para no futuro fazer justiça. »»»
Parece os criticos do Schumacher, só muda o nome do criticado.
««« Estou triste de mais para acrescentar algo mais, foi muito duro e injusto! »»»
É... quando foi o motor do Alonso a dar o berro, foi Justiça Divina.PS: Eu torcia por Schumacher, mas não sou cego, né cara?!?!
preto,aquilo que tu dizes é muito parecido com o que digo aqui:
Mas de certa forma até posso perceber o ppa. Aposto que ele não começou a acompanhar a fórmula 1 com o Ayrton Senna... e dai vem a sua forma diferente de olhar a competição.
É que o meu gosto pelo piloto vem acima de tudo por causa de Senna, porque recordo-me vagamente das lutas deste com Prost quando ambos corriam na McLaren e a disputa não estava dependente do carro. Lembro-me dos últimos anos de Senna quando este tinha um carro de merda e mesmo assim era quase sempre o primeiro na prova de qualificação, e só perdia na corrida por ter um carro mais fraco. Porque Senna quando chovia dava um banho de condução a todos os outros, tivesse um carro de merda ou não. Porque Senna era o melhor piloto do mundo a tapar espaços, e qualquer piloto que estivesse atrás de Senna tinha uma dificuldade extraordinária para ultrupassá-lo.
Gilles Villeneuve é tão mitico que a maior parte das pessoas não sabem que ele nunca foi campeão mundial de pilotos. O melhor que conseguiu foi um segundo lugar.
Agora se me quiseres explicar como é que Senna em 1985, que acabou por ficar em 4º no mundial com um Lotus-Renault, conseguiu 7 pole positions em 16 grandes prémios... ai sim, vamos falar de pilotos miticos. Ou de como em 1986, mais uma vez Senna e o seu Lotus-Renault voltam a ficar em 4ºlugar no campeonato, mas Senna conquista 8 pole positions em 16 grandes prémios.
Claro, que quando teve um carro bom, o McLaren Honda de 1988, Senna conseguiu 13 pole positions em 16 grandes prémios... é verdade que mesmo assim teve dificuldade em ganhar o mundial... o seu colega era outro grande piloto: Alain Prost, que ficou em segundo a apenas 3 pontos de Senna.
Em 1989 perdeu o mundial para Prost, mas nem vou tentar explicar o porquê, nem a quantidade de vezes que Senna não conseguiu completar os grandes prémios desse ano. Mas vou-te dizer que dos 16 grandes prémios, Senna teve a pole position em 13 deles, e nos outros três partiu do segundo lugar da grelha de partida.Quanto à declaração de Frank Williams, é normal que a tenha feito não fosse ele o patrão da Williams e não tenha sido ele um dos maiores responsáveis com os seus óptimos carros por tirar titulos ao melhor piloto em prova. Só ao Schumacher foram dois: em 1996 e 1997. Ao Senna foram mais dois: em 1992 e 1993. Mas também é verdade que em alguns anos em que tinha o melhor carro, não obteve o mundial de pilotos: 1994 e 1995 Schumacher levou-lhe a melhor; e em 1991 Senna levou-lhe a melhor.
Depois há que perceber que em alguns anos onde havia um carro muito melhor que os outros, mesmo assim o titulo não deixou de ser emocionante e uma luta entre pilotos da mesma equipa. Basta recordar as lutas na McLaren entre Senna e Prost. A luta em 1984 entre Lauda e Prost também na McLaren.Quanto ao apoio dos portugueses a Nelson Piquet... vai ver nos anos em que Piquet ganhou pela Brahams onde é que o seu colega de equipa ia parar na classificação de pilotos, para perceberes que Piquet não era um piloto dependente do carro, mas sim um piloto que sabia conduzir.
Vai também pensando no porquê de desde o ano de 1979 (ultima vitória Ferrari pré-Schumacher) e até a chegada de Schumacher em 1996, o melhor resultado da Ferrari ter sido o de Alain Prost em 1990.Se apesar disto tudo ainda achas que o piloto só conta 25%, é porque não estás a ver bem o filme.
As vitórias no Mónaco e em Espanha foram no mundial de 1981, tendo Villeneuve ficado em 7º classificado no campeonato com 25 pontos. O campeão nesse ano foi Nelson Piquet com 50 pontos ao comando de um Brabham-Ford.
O acidente trágico de Villeneuve deu-se no mundial de 1982, no grande prémio da Bélgica (Zolder), a quinta prova desse mundial. Nas outras quatro provas não tinha conseguido completar as duas primeiras, foi desclassificado na terceira, e só na quarta é que conseguiu um segundo lugar. Dizer que ia provavelmente ser campeão é um exagero.
Quando aos mundiais de construtores para a Ferrari, o de 1999 foi com Schumacher, já não conta para a minha análise... e o de 1983 só vem dar razão ao meu argumento. Em 1983 a Ferrari ganhou com 89 pontos, a Renault teve 79 e a Brabham teve 72. Agora vamos ver o mundial de pilotos desse ano: Nelson Piquet (Brabham) ganhou com 59 pontos; Alain Prost (Renault) segundo com 57; os dois amigos da Ferrari Rene Arnoux e Patrick Tambay ficaram em terceiro (49) e quarto (40) lugar respectivamente. Nem preciso explicar o porquê de Rene Arnoux e Patrik Tambay não terem ficado na história. Mas Piquet e Prost ficaram... porque será?
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